Escala de Autoeficácia

A Escala de Autoeficácia é um instrumento desenvolvido para avaliar a percepção que os indivíduos possuem sobre sua própria capacidade de realizar tarefas, atingir objetivos e superar desafios. O conceito de autoeficácia foi proposto por Albert Bandura (1977, 1997) e refere-se à crença que uma pessoa tem em sua própria habilidade para executar ações necessárias e alcançar metas desejadas.

A escala mede diferentes aspectos da autoeficácia, incluindo persistência, confiança na própria capacidade e habilidade para lidar com desafios e situações inesperadas. A versão brasileira foi adaptada e validada para uso em pesquisa e prática clínica.

Formato de Resposta: Escala de 5 pontos, sendo 1 = “Sempre Falso” e 5 = “Sempre Verdadeiro”.

Propriedades Psicométricas: Confiabilidade interna satisfatória (ver referências).

Aplicação: pode ser coletiva ou individual.


Escala de Autoeficácia (Pacico & Bastianello, 2014):

Instrução: Leia atentamente cada item abaixo e marque o número que corresponde à situação que mais descreve você.

  1. Eu sou capaz de atingir a maior parte dos objetivos que defino para mim. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  2. Eu sou capaz de superar muitos desafios. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  3. Costumo ser persistente na busca de meus objetivos. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  4. Eu acredito que eu posso ter sucesso em quase qualquer coisa que eu resolva fazer. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  5. Eu posso fazer a maioria das coisas melhor do que as pessoas em geral. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  6. Mesmo quando as coisas estão difíceis, eu posso desempenhá-las muito bem. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  7. Quando faço planos, sei que posso fazer que eles deem certo. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  8. Se algo parece muito complicado, eu nem tento fazer. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  9. Se eu não consigo fazer algo pela primeira vez, eu continuo tentando até conseguir. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  10. Eu sou uma pessoa autoconfiante. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  11. Quando eu defino objetivos importantes para mim, eu raramente os atinjo. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  12. Quando traço um objetivo, logo começo a colocá-lo em prática. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  13. Quando problemas inesperados acontecem, eu não lido bem com eles. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  14. Eu costumo persistir em meus planos. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  15. Sou confiante de que posso lidar bem com situações inesperadas. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  16. Eu desisto das coisas antes de completá-las. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  17. Quando enfrento problemas, geralmente posso encontrar várias soluções. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  18. Dificilmente eu vou me dar bem na vida. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  19. Quando eu falho, eu tenho vontade de tentar mais. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.

  20. Eu me sinto inseguro com relação à minha capacidade de fazer as coisas. (1) Sempre Falso - (5) Sempre Verdadeiro.


Cálculo dos Escores:

1. Inversão de Itens: Os itens 8, 11, 13, 16, 18 e 20 são formulados de forma negativa e devem ter seus escores invertidos antes do cálculo total.

2. Escore Total: A soma de todas as respostas gera o escore total de autoeficácia do indivíduo.

3. Interpretação: Pontuações altas indicam uma forte crença na própria capacidade de atingir metas e superar desafios. Pontuações baixas podem refletir insegurança e baixa confiança na realização de tarefas e enfrentamento de dificuldades.

    • Inverter os itens 8, 11, 13, 16, 18 e 20.

    • Em seguida, somar os escores de todos os itens.

Referências:

  1. Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84(2), 191-215. https://doi.org/10.1037/0033-295X.84.2.191

  2. Bandura, A. (1997). Self-efficacy: The exercise of control. W. H. Freeman.

  3. Pacico, J. C., & Bastianello, M. R. (2014). Instrumentos para avaliação da autoeficácia. In C. S. Hutz (Ed.), Avaliação em Psicologia Positiva: Técnicas e Medidas (pp. 195-205). Porto Alegre, RS: Artmed.

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